terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A viagem

Em nossa caminhada em direção aos entendimentos da teoria da autopoiese é imprescindível entender o que é o vivo, pergunta inicialmente óbvia de acordo com nossas concepções cotidianas, nas quais temos desde crianças o entendimento de que ser vivo é aquele que nasce, cresce, se reproduzi e morre, mas ao aprofundarmos os estudos com Maturana e Varela vemos que é um conceito complexo, pois o fato de se reproduzir não define, na visão destes autores, o vivo, podemos ver isso com o exemplo das mulas que são estéreis e não perpetuam sua espécie. Até então entendemos que o ser vivo é definido por produzir de modo contínuo a si próprio, com o objetivo de manter sua organização, esta autoprodução é denominada pelos autores de autopoiese. Então o que caracteriza os seres vivos é sua organização autopoiética e se os vivos se diferenciam é porque eles tem estruturas distintas, mas a organização é a mesma.
Pois bem, estas são definições iniciais que temos, principalmente quando nos referimos a organização, estrutura e classe do vivo, mas como já dissemos este é um conceito complexo, e quebrar com nossas concepções iniciais torna-se difícil.

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